sábado, 7 de maio de 2011

Para uma grande mulher

Ontem o ceu estava azul e fazia sol, passei por uma sombra onde o vento soprou, e as folhas de outono caíram pelo chão, e as que lá já estavam rolaram fazendo barulho.
No instante desse processo que não durou nem um minuto, lembrei de você minha vozinha, e das muitas tardes em que passei dias de outono, verão, inverno e primavera em sua casinha, comendo bolinhos de chuva e biju com manteiga, e lá o mundo não era nada disso que vivo hoje sem a senhora por perto. Obrigada por todo o amor, carinho e cuidado, ao longo dos meus 20 anos, em que tive o enorme prazer, de ter a senhora sendo a minha segunda mãe. Saudades eternas, e continue me abençoando de onde estiver.

Escrito em 06 de abril, postado hoje em lágrimas.

domingo, 24 de abril de 2011

Enfim juntos!

Te conheci no fim do verão, me ganhou no outono, te rejeitei no inverno e, pensei que tinha te perdido na primavera.
Nos perdemos e nos encontramos por várias estações..
Agora acredito na máxima " Deus escreve certo por linhas tortas" , e as nossas linhas foram bem tortuosas.. Mas, enfim já tivemos nossa primeira primavera juntos, depois veio o verão e agora é outono, e hoje faz quatro anos que tudo começou e parece que foi ontem mas, ontem você não dizia "eu te amo" e hoje você diz.
Sou tão feliz por ter o privilégio de ser amada por quem tanto sofri, chorei e perdi o chão, e agora você me faz mais feliz do que qualquer mortal, e agradeço imensamente a dois queridos amigos (Henrique e Marina), por  toda a paciência nesses quatro anos e, por estarem na primeira fila vendo o espetáculo, "amor que deixou de ser clandestino" acontecer..

Escrito em 06 de Abril de 2011, quando completou quatro anos dessa história com Eder Augusto, minha inspiração para todas essas linhas escritas desde o ano passado.