Ontem o ceu estava azul e fazia sol, passei por uma sombra onde o vento soprou, e as folhas de outono caíram pelo chão, e as que lá já estavam rolaram fazendo barulho.
No instante desse processo que não durou nem um minuto, lembrei de você minha vozinha, e das muitas tardes em que passei dias de outono, verão, inverno e primavera em sua casinha, comendo bolinhos de chuva e biju com manteiga, e lá o mundo não era nada disso que vivo hoje sem a senhora por perto. Obrigada por todo o amor, carinho e cuidado, ao longo dos meus 20 anos, em que tive o enorme prazer, de ter a senhora sendo a minha segunda mãe. Saudades eternas, e continue me abençoando de onde estiver.
Escrito em 06 de abril, postado hoje em lágrimas.
Eu não tiove a oportunidade de conhecer essa grande mulher. A primeira e única vez em que entrei em sua casa, foi para me despedir.
ResponderExcluirMas ali, naquele ambiente ainda que desconcertado pelo que havia ocorrido, pude perceber o que ela havia deixado.
Os frutos de uma vida de amor.
E havia chegado a hora de sua obra neste mundo terminar, para que uma bem maior pudesse continuar num outro plano que não conhecemos.
E assim, vivemos com a certeza de que um dia, nos reencontraremos, eu com os meus, você com os seus, e juntos, veremos permanecer eternamente não mais a saudade dos que se foram, e sim, a alegria da união.
Amo.
Deixou meus olhos mareados com o comentário, obrigada!
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